Os lares multigeracionais tornaram-se uma forte tendência para as famílias, consequência de dois movimentos: o envelhecimento da população e o retardo da saída dos jovens da casa dos pais.
Segundo IBGE “a população brasileira está em trajetória de envelhecimento”, por outro lado os jovens em busca de maior aprimoramento profissional, instabilidades no mercado de trabalho entre outros, já vinham apresentando dependência financeira prolongada, permanecendo mais tempo na casa dos pais. A crise mundial em decorrência do COVID-19 agrava ainda mais essa situação e une a família na necessidade de economia, suporte e praticidade.
Segundo IBGE “a população brasileira está em trajetória de envelhecimento”, por outro lado os jovens em busca de maior aprimoramento profissional, instabilidades no mercado de trabalho entre outros, já vinham apresentando dependência financeira prolongada, permanecendo mais tempo na casa dos pais. A crise mundial em decorrência do COVID-19 agrava ainda mais essa situação e une a família na necessidade de economia, suporte e praticidade.
A soma destes dois fenômenos torna necessária a adaptação do local para as diferentes gerações que dividem o lar, levando em consideração as necessidades e individualidades de cada um.
O planejamento deste ambiente é indispensável para que tudo flua de forma harmônica, criando a adaptação necessária para todos que ali convivem e se relacionam. Ambientes integrados são uma excelente aposta, pois trazem maior interação entre os moradores criando laços afetivos e respeito mútuo.
Através da arquitetura, planejamos espaços que possam ser funcionais, úteis e agradáveis para todas as gerações que lá habitam e pensando nisso, separei alguns pontos que devem ser levados em consideração ao projetarmos um lar multigeracional:
- Rampas, corrimões e banheiros considerando mobilidade reduzida dos mais idosos
- Iluminação e ventilação natural proporcionam maior saúde e bem estar.
- Área íntima com isolamento acústico, preserva o horário de sono de quem dorme mais cedo, sem privar as ações de quem tem rotina noturna.
- Área social grande e equipada para que as diversas gerações convivam em harmonia. Logo me vem à mente a grande mesa de refeições onde a família se reúne para colocar o papo em dia desfrutando de um delicioso jantar.
- Criação de espaços abertos e multifuncionais.
Proteger pessoas e os meios de subsistência se tornaram urgentes, porém sérios debates sobre formas de melhor viver, naturalmente estarão em pauta após a crise.
E uma vida intergeracional, em que idosos podem viver de forma independente, mas dentro de uma comunidade equilibrada e solidária, pode ser um dos alicerces para um futuro melhor para todos nós.
A soma destes dois fenômenos torna necessária a adaptação do local para as diferentes gerações que dividem o lar, levando em consideração as necessidades e individualidades de cada um.
O planejamento deste ambiente é indispensável para que tudo flua de forma harmônica, criando a adaptação necessária para todos que ali convivem e se relacionam. Ambientes integrados são uma excelente aposta, pois trazem maior interação entre os moradores criando laços afetivos e respeito mútuo.
Através da arquitetura, planejamos espaços que possam ser funcionais, úteis e agradáveis para todas as gerações que lá habitam e pensando nisso, separei alguns pontos que devem ser levados em consideração ao projetarmos um lar multigeracional:
- Rampas, corrimões e banheiros considerando mobilidade reduzida dos mais idosos
- Iluminação e ventilação natural proporcionam maior saúde e bem estar.
- Área íntima com isolamento acústico, preserva o horário de sono de quem dorme mais cedo, sem privar as ações de quem tem rotina noturna.
- Área social grande e equipada para que as diversas gerações convivam em harmonia. Logo me vem à mente a grande mesa de refeições onde a família se reúne para colocar o papo em dia desfrutando de um delicioso jantar.
- Criação de espaços abertos e multifuncionais.
Há momentos em que processos e tendências são obrigadas a inverter o curso e acredito que estejamos vivendo um desses momentos.
A população do planeta está envelhecendo e os projetos para proporcionar melhor qualidade de vida, com maior inclusão social e mobilidade pareciam não ter urgência. Porém ao experimentarmos perdas, distanciamento social, a certeza da fragilidade humana e de todo o sistema de saúde, as prioridades mudaram.
Proteger pessoas e os meios de subsistência se tornaram urgentes, porém sérios debates sobre formas de melhor viver, naturalmente estarão em pauta após a crise.
E uma vida intergeracional, em que idosos podem viver de forma independente, mas dentro de uma comunidade equilibrada e solidária, pode ser um dos alicerces para um futuro melhor para todos nós.